domingo, 14 de março de 2010

Religião versus Deus

Por: Anderson Andrade

Como cristão, eu creio que Deus criou o universo e tudo o que nele há. Creio que o homem por ser criatura de Deus, tem a necessidade natural de cultuá-lo de alguma forma, e muitas vezes não conseguem lidar com esse vazio que só pode ser preenchido pela fé. O resultado disso, é que a busca frenética para sentir-se bem, espiritualmente falando, resulta muitas vezes  na criação de religiões e rituais.

É fato que o homem tem a necessidade de ocupar um espaço no cérebro que foi criado especialmente para Fé.  Cada um ocupa esse espaço do jeito que quiser. Alguns ocupam em igrejas, outros ocupam em terreiros, outros ocupam com deuses, e há aqueles que ocupam esse espaço, realizando ataques terroristas dizimando milhares de pessoas no mundo, achando-se no direito de tirar a vida de pessoas inocentes em nome de suas religiões.

Também é a religião, causadora de tantas guerras que o mundo já viu e vê até hoje. Essas guerras movimentam bilhões de dólares e faz girar a economia de muitos países como os Estados Unidos e Israel por exemplo.

De qual lado Deus está? Os muçulmanos dizem que é deles, assim como os cristão e os judeus também dizem. Cada um tem a sua convicção e não abrem mão de forma alguma.

Bom seria se Deus aparecesse sem intermédio de ninguém e mostrasse para todos que Ele está acima de todas as coisas.  Enquanto isso não acontece...


A RELIGIÃO EM SI

Por: Ruanne Silva

      Religião vem do latim com o significado de “religação” com o Divino. A prática desta foi se espalhando pelas culturas do mundo todo. A reforma protestante ocorreu no século XVI na Europa entre 1517 e 1564 por Martinho Lutero. Tal esta, protestava a Igreja Católica como o único caminho religioso além de criticar seus dogmas. Com isso, rompeu-se o Cristianismo para o Protestantismo, que criou e desenvolveu várias Igrejas Cristãs.
     No Brasil, foi estabelecida no século XIX, passando de protestantes para evangélicos.
     Sua crença é diferente dos católicos, os cristãos devem ser fiéis aos mandamentos o que se torna não tão aceitável na sociedade. O adultério é punido severamente. As mulheres devem se casar virgens, caso contrário, leva uma imagem de mulher desvirtuada. No evangelho, há princípios religiosos cautelosos que devem ser seguidos dentro de uma congregação. Todo cristão deve jejuar dois a três dias por semana, viver na fé e no temor a Deus.
     Para eles, Jesus é a salvação da vida eterna e não há nenhum outro santo que possa vir salvar-lhes. Além do que, eles não adoram imagens como os católicos que utilizam terços e estátuas de santos e neles depositam sua fé. Os evangélicos não se permitem sequer adorar nenhuma imagem, nem a de Cristo estampado na parede. Totalmente diferente - uns confiam em carros e cavalos, nos seus bens materiais, no financeiro, outros confiam em Deus. Cada um tem sua doutrina, cada um vive sua religião. As pessoas seguem suas crenças por que acreditam que de uma forma irá chegar perto de um “deus” que só elas conhecem e sabem.
     Criticar uma religião é a mesma coisa que dar murro na ponta de uma faca. Ela sempre irá existir com suas tradições e não mudará a sua cultura.
     O alvo de crítica na sociedade é como as pessoas religiosas se posicionam nela. A Católica abomina o aborto e o uso das células embrionárias, além do que, é aceitável que os membros bebam bebida alcoólica e que se case com oposto da sua religião. Muitas coisas que são naturais pelo ser humano são inaceitáveis pelos evangélicos, como: baladas, festas, sexo explícito etc,.
     Cada um demonstra e tem a forma de pensar sobre a religião e a utiliza da maneira que lhe acha conciso. Por isso que discutir a forma que cada um leva sua fé é o mesmo que andar num caminho sem fim, nunca vai ter um lugar certo para chegar, pelo fato de cada ser humano ter uma cultura espiritual e se identificar com esta.

sábado, 6 de março de 2010

COMPARTILHAR O AMOR NO TRABALHO VOLUNTÁRIO

Ser solidário, ter alegria e muita felicidade é o ponto chave para um voluntário.



Compartilhar o amor, alegria, felicidade e muitas outras coisas, é o que faz um papel solidário de um voluntário nos hospitais. Levar carinho, atenção e muita esperança, faz com que pacientes que estejam internados sem um resultado positivo, se sintam cada vez mais esperançosos sobre a vida.
A vida é um dom maravilhoso que Deus nos deu para desfrutarmos de maneira sadia e abundante.

Infelizmente, muitas pessoas sofrem de doenças terríveis e se sentem oprimidas no mundo em que vivem.

Pessoas assim, não têm 24horas por dia de atenção, carinho e nem palavras de conforto para amenizar aquele sofrimento em que se passa. Nem mesmo a família consegue transparecer tanta esperança para o parente enfermo.

Com essas razões é que existe o trabalho voluntário, aquele trabalho que tem como principal foco, levar o amor e esperança para aquele necessitado de tratamentos especiais. Esse tratamento não seria de remédios e nem de ervas milagrosas, mas de atenção e o primordial, o amor, que sara e trata toda alma ferida.

O voluntário tem um dom, uma habilidade, um tratamento mais especializado com o paciente, ele leva atenção, auxílo para aquele que não tem.

Doar o tempo, os dons de uma maneira sadia com amor e sem receber nenhum valor remunerado por aquilo, fazem com que um voluntário seja capacitado e preparado para passar felicidade, para pessoas que necessitam de muito carinho e em especial o amor.

O trabalho Voluntário

Nos hospitais grupos de religiosos freqüentam uma vez na semana o papel de voluntário, levando oração, palavras confortantes da Bíblia para pessoas desacreditadas da vida e sem fé.
Esse papel é fundamental também na vida espiritual de um paciente debilitado. Em alguns casos o paciente chega pensar que não existe Deus na vida dele e começa a se entregar a doença até esperar a morte chegar.
É o caso de uma Pastora que conta que chegou a encontrar pessoas que não tem visão da vida e que se entregam aquele laudo médico. “Eu comecei a fazer visitas nos hospitais há mais de 5 anos e cada caso é diferente do outro. Algumas vezes eu saia de lá com a mente agitada porquê tem situações que são fortes demais e você tem que está bem preparado para cada paciente”, diz Josenilde, voluntária de grupos de oração da Igreja Evangélica.
Ela ainda ressalta que “muitas pessoas lá quando ouvem falar de Deus, e ficam com o semblante bem melhor e começam acreditar que Deus está ali nos momentos difíceis da vida dela.”
Todas as sextas-feiras a Igreja Evangélica, tem grupos de evangelismo que freqüentam os hospitais em especial o HRC (Hospital Regional de Ceilândia) e levam palavras da Bíblia para pacientes que precisam de um apoio espiritual.
A entrada precisa ser registrada, todos têm curso preparatório para freqüentar os hospitais e utilizam uma carteirinha que permite a entrada de cada membro do grupo nos hospitais e nas UTI.








Por: Ruane Silva